Cirurgia periorbitária
A cirurgia periorbitária abrange o tratamento das alterações, traumas e lesões na região em torno dos olhos, tanto das pálpebras superiores quanto inferiores, na região orbital e parte superior da região malar.
Alguns procedimentos da cirurgia periorbitária compreendem:
-Blefaroplastia: é o tratamento dos excessos de pele e bolsas de gordura nas pálpebras. O procedimento é realizado através de incisões localizadas nas linhas naturais das pálpebras: nas dobras das pálpebras superiores e logo abaixo dos cílios, nas pálpebras inferiores. Estas incisões podem ser prolongadas, quando necessário, para dentro de linhas de expressão, no canto externo dos olhos. O cirurgião pode remover excessos de pele com flacidez, bem como bolsas palpebrais formadas por tecido adiposo. As cicatrizes tendem a se apresentar imperceptíveis após alguns meses, devido a excelente cicatrização que apresenta região. Na pálpebra inferior a blefaroplastia transconjuntival pode ser realizada, através de uma incisão por dentro da pálpebra inferior, permitindo a remoção de bolsas de gordura e evitando totalmente cicatrizes aparentes externas. O canto lateral dos olhos é avaliado, bem como o excesso de pele na pálpebra inferior. A queda no canto lateral acentua bastante a aparência de envelhecimento. Pode ser necessário realizar a cantopexia ou cantoplastia, procedimentos que reposicionam o canto lateral através de um ponto de fixação, visando restabelecer um contorno esteticamente satisfatório.
-Tratamento do ectrópio palpebral: o ectrópio palpebral é a uma alteração caracterizada pela perda de contato das conjuntivas bulbar e palpebral, ocorrendo uma eversão palpebral que pode expor a conjuntiva tarsal (pele na parte interior da pálpebra). Provoca irritação ocular, alterações na drenagem da lágrima, olho seco e em casos mais severos queratinização da conjuntiva tarsal. O ectrópio pode ser causado pela idade avançada (ectrópio involucional), caracterizando-se, na pálpebra inferior, pela eversão palpebral com sobra de pele e flacidez das estruturas de sustentação da pálpebra. Pode ter também uma causa cicatricial, sendo nesse caso devido a traumas ou cirurgias realizadas na região. Algumas técnicas para blefaroplastia inferior apresentam maior risco para essa complicação e devem ser evitadas, conforme demonstra a literatura.
O tratamento do ectrópio palpebral é cirúrgico, variando a técnica de acordo com a porção palpebral mais acometida. Existem diferentes técnicas, utilizadas conforme a avaliação do quadro, como, por exemplo, a realização de retalhos de tarso com liberação dos retratores palpebrais, liberação de ligamentos retentores orbiculares ou utilização de enxertos para correção.
-Tratamento do entrópio palpebral: o entrópio palpebral é uma inversão da margem palpebral, que pode fazer com que os cílios toquem o globo ocular. Pode provocar desconforto, dor, irritação na conjuntiva, sensação de corpo estranho e visão turva, entre outros sintomas. Em casos mais graves pode também provocar úlcera de córnea.
O entrópio palpebral é provocado por causas congênitas ou por lesões locais, ocorrendo também, em alguns casos, nos pacientes com idade avançada (entrópio involucional). A doença deve ainda ser diferenciada com alterações no crescimento e na implantação dos cílios.
O tratamento cirúrgico consiste em revisar as estruturas de fixação e tratar a redundância muscular na região, fornecendo um posicionamento adequado da pálpebra inferior.
-Tumores periorbitários: tumores de pele na região ao redor dos olhos podem ressecados, conforme a indicação, e os defeitos formados corrigidos com o emprego das técnicas de cirurgia plástica periorbitária.
-Tratamento de ptose palpebral: a ptose palpebral é a queda da pálpebra superior, em um ou ambos os olhos, em graus variados, podendo ter ou não a função do músculo elevador da pálpebra superior preservada (músculo que desenpenha importante papel na função de elevação da pálpebra).
Há várias causas de ptose palpebral entre elas as causas congenitas, os traumatismos, as causas neurológicas ou miogênicas, e a causa senil (ptose provocada pela idade avançada).
Existem classificações variadas de acordo com o grau, sendo indicados diferentes tratamentos conforme essa classificação. O objetivo dos procedimentos é a corrigir ou melhorar a ptose palpebral, e simetrizar a abertura ocular.
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